Nome: Erick Dysiuta.
Apelido no rugby: Dysiuta. Idade: 20 anos. Nacionalidade: Brasileira. Clube atual: San Diego Rugby Club. Clubes que defendeu: San Diego Rugby Club e Federção Gaúcha de Rugby. Posição: Abertura, segundo centro e ponta.
1 - Com quantos anos começou a jogar rugby? Quando o rugby passou a ser parte de sua vida? Comecei a jogar com 15 anos (relativamente tarde) e desde o início ele já se tornou parte do meu dia-a-dia.
2 – Como se prepara para cada partida? Penso muito nos outros jogos que já joguei. Relembro as jogadas treinadas exaustivamente nos treinos. Perto das datas dos jogos eu fico pensando em rugby praticamente o dia inteiro.
3 - Poderia nos contar algo sobre um momento memorável como jogador de rugby? Jogar defendendo o meu estado contra a seleção do Uruguai no campo principal do complexo do Carrasco Polo. Muitas pessoas e diversos times olhando e torcendo contra ou a favor. Jogo difícil e que conseguimos a vitória apertada.
4 – Quais as expectativas para a modalidade de XV para o torneio 2011 ? Boas. Estando os times mais estruturados e com mais experiências numa divisão facilita o crescimento do nível do rugby no estado. Para os times mais novos há uma divisão que visa o ganho de experiência dos jogadores.
5 - Qual sua visão sobre o presente e o futuro da seleçào Gaúcha? Há muito o que melhorar, mas em organização está muito boa. Espero que intensifiquem os programas da Federação porque para os jogadores é muito legal defender seu estado e também para ganhar visibilidade.
6.-Quais são os fatos que mais marcaram sua vida dentro do rugby? A criação de amizades fortes, de respeito aos outros, de ser regrado. As viagens com o clube.
8.-O que é mais difícil, ser árbitro ou ser técnico? Em teoria, técnico, pois o árbitro deve ser repeitado. Já o técnico também tem que ser respeitado, mas ele tem que realizar todas as modificações no decorrer no jogo de acordo com o andamento do mesmo.
9.- Qual recado deixaria para crianças, adolescentes, adultos e idosos para que se interessem pelo rugby? Só posso dizer que é um esporte que vai muito mais além de porrada. Apaixonante.
10.-O rugby no Brasil está crescendo muito, com mais times e mais jogadores a cada ano. Você acha que o nível dos times está melhorando? O problema é a falta de treinadores qualificados. Há muitos clubes que não conseguem ter uma estrutura de qualidade e com pessoas especializadas para ensinar quem está começando e quem já joga há algum tempo.
11.-Como é ter uma vida normal e se dedicar ao rugby? Há sacrifícios? Sacrifícios só na parte do equilíbrio na alimentação e academia (que não é sacrifício para muitos). Pode-se considerar um sacrifício o domingo pós-jogo, quando estamos cansados e machucados e os amigos e namoradas querem sair.
12.-O que você considera fundamental para que um clube possa desenvolver o Rugby? Estrutura de boa qualidade para treinos e jogos. Patrocínios são fundamentais pois os custos para viagens e pagamentos de campos, materiais e tudo mais que envolve são caros. E muita vontade de seus jogadores. Fazer daquilo mais que um hobby.
12.-O que vale mais na hora do jogo? Coração, garra, todos estes quesitos que afloram no momento mais difícil do jogo.
13.Você gostaria de deixar alguma mensagem para aqueles que estão começando agora ou que vem trabalhando há algum tempo no Rugby? Continuar fazendo nosso trabalho pois o rugby só tem a crescer. Ganhar espaço. Fazer valer a pena.
14.- Mudando um pouco de assunto, o rugby XV masculino tem muito a crescer no Brasil? Poderemos ver um dia uma Seleção Brasileira masculina da modalidade numa Copa do Mundo? Após muito treino e experiências de jogos, não diria porque não ! |
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